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Uma dúzia de Think Tanks de África e Espanha refletem na Casa África sobre os desafios socioeconómicos do continente

14/12/2016

A colaboração entre think tanks para obter resultados tangíveis no terreno, a procura de fundos que possibilitem investigações e identificar os temas de interesse em torno da criação de equipamentos são três das preocupações dos especialistas que hoje se reúnem na Casa África, no encontro chamado “Diálogo entre Think Tanks sobre a África Subsariana”. A energia e as infraestruturas, a emancipação da mulher, a industrialização, a resolução de conflitos locais, a demografia e o emprego dos jovens são alguns dos temas em debate, sempre com as Agendas 2030 e 2065 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável em mente. Crescimento inclusivo, participação dos cidadãos e desenvolvimento ético, verde e sustentável são alguns dos mantras em torno dos que se trabalha. 

ACCORD (África do Sul), IPAR (Senegal), IESE (Moçambique), EDRI (Etiópia) e CIRES (Costa do Marfim) são os acrónimos de cinco dos think tanks africanos que participam no evento, ao lado de representantes do pan-africano e diaspório África 2.0, o Real Instituto Elcano, o Instituto Espanhol de Estudos Estratégicos, o Grupo de Estudos Africanos da Universidade Autónoma de Madrid, o Centro de Estudos Africanos e Interculturais da Universidade de Barcelona e a Universidade de Las Palmas de Gran Canaria. Na inauguração do encontro participaram Ricardo López Aranda, Diretor do Gabinete de Análise e Previsão do Ministério dos Assuntos Externos e de Cooperação (MAEC); Pablo Martín Carbajal, Diretor-Geral de Relações Económicas com África do Governo das Canárias, e Luis Padrón López, Diretor-Geral da Casa África.