Casa África organiza anualmente os seus Prémios de Ensaio sobre temas africanos com os quais pretende reconhecer, encorajar e divulgar ensaios originais e inéditos que contribuam para um melhor conhecimento do continente africano.
PRÉMIOS DA CASA ÁFRICA
Prémios de Ensaio Casa África
Os Prémios de Ensaio Casa África, que celebram a sua 11ª edição em 2019 , são uma amostra da nossa determinação para aproximar o continente africano da sociedade espanhola, dado que constituem uma boa plataforma para reconhecer, incentivar e divulgar o trabalho de investigadores que referem ensaios multidisciplinares sobre as relações entre África e Espanha.
Com estes prémios, a Casa África pretende fornecer ferramentas de reflexão aos cidadãos africanos e espanhóis para articular, através de vozes preparadas e solventes, uma revisão profunda de conceitos teóricos, discursos e interpretações que afetam esta região do continente africano. Vozes que relatam as intensas e inúmeras situações, configurando uma cartografia mais fiel da realidade da África Subsariana.
Descarregue as bases de la XI edição que tem como tema Agenda 2030: África no caminho para a ODS. O prazo para para a apresentação dos textos é 19/07/2019
The theme of the XII Edition of the 2020 Essay Prize was Climate change in Africa and the jury's decision concluded on 16 December 2020 to award Casa África Essay Prize to the essay “¿Lloverá hoy?”, by Aurora Moreno Alcojor (Madrid, 1981).
En marzo 2021 Casa África eleva una consulta pública previa para la elaboración de un proyecto de Orden Ministerial por la que se establecerán las bases reguladoras del Premio de Ensayo Casa África.
Resolución de la consulta pública.
Edições anteriores
Purorrelato
Purorrelato é o concurso de microrrelatos da Casa África cujo objetivo é incentivar a criação literária que nos motiva a sentir e a pensar sobre África e continuar a mostrar realidades diferentes que nos aproximem do continente, afastando os estereótipos que durante muito tempo o têm marcado.
A temática é livre, mas os microrrelatos devem ter alguma ligação a África. A história pode ocorrer dentro ou fora do continente e o seu grau de ligação com África pode variar entre um detalhe até ao protagonismo total da mesma.
Os microrrelatos, que devem ser originais e inéditos, podem ser apresentados em espanhol, inglês, francês ou português. Além disso, o júri irá elaborar uma lista dos 50 melhores microrrelatos que serão agrupados aos enviados por escritores de prestígio reconhecido, alguns dos quais participaram na Coleção de Literatura Casa África e no programa Letras Africanas da Casa África, para que todos eles façam parte de uma publicação digital como as editadas em 2013, 2014 e 2015.
Até 1 de julho de 2016 estará aberta a participação na quarta edição de Purorrelato e poderá consultar as regras do concurso nesta hiperligação.
Últimas publicações
Obras vencedoras de prémios
- 2011: Ajamaâ (A Mesquita), por Daoud Aoulad-Syad. Marrocos/França 2010
Esta comédia ganhou o Griot pela melhor direcção de uma longa-metragem de ficção. O júri destacou a utilização de actores não profissionais e o seu discurso na abordagem de um assunto tabu na religião com sensibilidade e humor.
- 2010: As Lágrimas da Emigração, de Alassane Diago. Senegal 2009
Histórias como a da mãe de Alassane, que continua à espera do marido, ausente há mais de 20 anos, ou a da irmã, ou a da sobrinha, que não conhece o pai.
- 2009: Eu tenho amado tanto, de Dalila Ennadre. Marrocos 2007
A história de uma mulher de 70 anos que vive em Marrocos e que, na sua juventude, tinha sido empregada num bordel militar para a Guerra da Indochina, para a qual afirma à França ser considerada uma veterana de guerra.
- 2008: Víctimas da nossa riqueza, par Kal Touré. Mali/França 2006
Um ano após os dramáticos acontecimentos de Setembro de 2005 nas fronteiras de Ceuta e Melilla, os jovens africanos retornados dão a sua própria versão do que aconteceu.
- 2007: Essas meninas, par Tahani Rached. Egipto 2006
Este documentário mergulha-nos no universo das jovens adolescentes que vivem nas ruas do Cairo, um universo de violência mas também de liberdade.
Objetivo África
África é muito mais do que guerras e fome e isso é o que pretendemos projetar a partir da Casa África. Sob este conceito, lançámos em 2009 a primeira edição do nosso Concurso Fotográfico “Objetivo África” que cumprirá em 2013 a sua IV edição.
Mudando o tema todos os anos, procuramos sempre as fotografias que melhor retratam os aspetos positivos atuais de África e dos africanos, o rosto amável de África, esse grande lado que raramente aparece nas notícias. Fotografias sobre cultura, grupos sociais, arquitetura, meio ambiente, género, artes plásticas, sociedade. Fotografias dos países africanos ou dos próprios africanos a viver em Espanha. O espetro é muito amplo, tal como as milhares de culturas de África.
Últimos concursos
Saliou Traoré
El Premio Saliou Traoré de periodismo en español sobre África, instituido por Casa África y la Agencia Efe con carácter anual, nació en 2019 como homenaje póstumo al veterano corresponsal de la Agencia EFE. El objetivo principal es reconocer la labor de los profesionales de periodismo que informan sobre África en español y estimular la publicación de temas sobre el continente africano en lengua española.
Se pretende con ello paliar el hecho de que el continente africano no solo es uno de los menos representados en la actualidad sobre el mundo, sino que sobre él predominan las informaciones negativas, que contribuyen a afianzar el estereotipo de los países africanos como espacios problemáticos y conflictivos.
Se valora para este premio las apuestas informativas que persigan alejarse de este estereotipo.
El jurado tiene en cuenta, además de la calidad de los trabajos publicados que contribuyan a la comunicación y al conocimiento de los pueblos africanos, aquellos que centren su atención en el desarrollo inclusivo, sostenible e igualitario, además del componente social y solidario.
Outros prémios
Griot
Com este prémio que a Casa África atribui durante o Festival de Cinema Africano de Tarifa (FCAT) desde 2007, esta instituição pretende apoiar a criatividade, a produção, a difusão e o conhecimento do cinema que se faz em África.
Obras premiadas
- 2011: Ajamaâ (A mesquita), de Daoud Aoulad-Syad. Marrocos/França 2010
Esta comédia recebeu o Griot para a melhor direção de uma longa-metragem de ficção. O júri destacou a utilização de atores não profissionais e o seu discurso ao abordar uma questão tabu na religião com sensibilidade e humor. - 2010: As lágrimas da emigração, de Alassane Diago. Senegal 2009
Histórias como a da mãe de Alassane, que continua a esperar pelo seu marido, ausente há mais de 20 anos ou a da sua irmã, ou a da sua sobrinha, que não conhece o seu pai. - 2009: Amei tanto, de Dalila Ennadre. Marrocos 2007
A história de uma mulher de 70 anos que vive em Marrocos e que na sua juventude foi contratada num bordel militar para a Guerra da Indochina, pelo que reclama a França o estatuto de veterana de guerra. - 2008: Vítimas das nossas riquezas, de Kal Touré. Mali/França 2006
Um ano depois dos dramáticos acontecimentos de setembro de 2005 nas fronteiras de Ceuta e Melilha, jovens africanos repatriados contam a sua própria versão sobre o que aconteceu. - 2007: Essas raparigas, de Tahani Rached. Egito 2006
Este documentário submerge-nos no universo das adolescentes que vivem nas ruas do Cairo, um universo de violência, mas também de liberdade.
Guiones de Cine
Em 2009, a Casa África atribuiu pela primeira vez um prémio para a reescrita de um guião cinematográfico da África Subsariana no âmbito do Workshop Africa Scenario do Festival Pan-africano de Cinema e Televisão de Ouagadougou, Burkina Faso (FESPACO).
Este workshop de escrita de guiões cinematográficos é um projeto de apoio a cineastas da África Subsariana organizado pela produtora Safi Productions e pela ONG espanhola Al-Tarab.
Na edição de 2009, a primeira que contou com o apoio da Casa África, estiveram em competição dez projetos. Finalmente, o prémio foi entregue ao guião intitulado Sokho, da senegalesa Marie Kha, na secção Prix Spéciaux. O júri contou com a participação de Juan Jaime Martínez, diretor da área de Relações Culturais da Casa África.
A atribuição deste prémio por parte da Casa África responde aos objetivos da cooperação cultural ao desenvolvimento que definem a programação desta instituição, isto é, apoiar os artistas e criadores independentes em projetos que possam criar autoemprego e potenciar a presença da criação e da produção subsariana nos espaços e mercados internacionais.