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O Programa Mundial de Alimentos (PMA) agradeceu esta manhã, através do seu chefe do Serviço de Transporte Marítimo, Judith Anne Thimke, as facilidades oferecidas a este organismo pelas autoridades espanholas em geral e das ilhas Canárias, em particular, para satisfazer adequadamente as necessidades da crise do Ébola na África Ocidental. "Sem querer dramatizar, o certo é que, sem o porto de Las Palmas, não poderíamos ter feito o que fizemos", disse a representante do PMA, que hoje falava na Casa África sobre os desafios logísticos que representou a crise do Ébola para a sua organização e o papel central da sede do PMA em Las Palmas de Grã Canária na resposta humanitária oferecida por esta agência da ONU à crise.
Thimke disse que o porto das Canárias está entre os dez primeiros na movimentação de cargas para a agência humanitária, com um volume de mais de 45.000 toneladas de material e alimentos deslocados no ano passado. Também explicou que o PAM aceitou, como um resultado desta emergência, um mandato que vai além do "normal" no trabalho da agência e que incluiu a logística, o transporte de pessoal humanitário e outros trabalhos para além da distribuição de ajuda alimentar. Judith Anne Thimke disse que a crise do Ébola foi uma oportunidade de aprendizagem para o PMA, que já trabalhou com cargas e portos difíceis, problemas relacionados com a saúde e outras circunstâncias que os ajudaram a estar agora melhor preparados para enfrentar futuras crises.