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Ahmadou Babatoura Ahidjo nasceu na região de Garoua (Camarões) em 1924. Após os primeiros estudos formou-se na Escola Superior de Administração de Yaundé. Desde então trabalhou como escriturário de telégrafo e operador de rádio, tornando-se cada vez mais interessado na política.
A sua primeira abordagem foi na Assembleia dos Representantes dos Camarões como deputado regional. Depois ascendeu a secretário-geral e a vice-presidente. A sua carreira política continuou em ascensão, até que em 1957 tomou posse como ministro. Quando os Camarões foram declarados autónomos, o primeiro chefe do Governo renunciou e Ahidjo ocupou o seu posto.
Entretanto, a União dos Povos dos Camarões, organização nacionalista radical que exigia a total independência do país, tinha começado uma luta armada contra a administração francesa. Embora Ahidjo tenha oferecido amnistia aos que se renderam, muitos recusaram-se e durante anos houve confrontos armados ocasionais.
Em 1960, o país conseguiu a independência e a unificação com o sul dos Camarões, britânico até 1961, após um plebiscito. Nas primeiras eleições, Ahidjo foi eleito por uma maioria escassa, embora o tenha conseguido consecutivamente por cinco mandatos. Enquanto isso, a nação adoptou a fórmula unipartidista, que nessa época se generalizou por toda a região centro-africana.
Em 1984 Ahidjo foi condenado à morte por conspiração contra o seu sucessor. Nunca mais regressou aos Camarões e dividiu o seu tempo entre o Senegal e a França. Faleceu em Dacar em 1989.
Fonte: www.ikuska.com
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