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Embora previamente tivesse publicado uma série de poemas numa revista universitária, o seu primeiro reconhecimento como poeta chegou com o seu primeiro livro: Heavensgate. Após esse iriam aparecendo outros títulos como Silence (1965) ou Path of Thunder (1965 – 67). No seu percurso entende-se uma evolução que passa da preocupação pessoal para questões de transcendência política no marco da descolonização africana. De facto, chegou a denunciar nas suas obras o assassinato de Patrice Lumumba.
Destaca-se no seu percurso o Prémio Langston Hughes de poesia africana, concedido em 1966 no Festival de Arte Negra em Dakar, Senegal, honra à qual renunciou, ao considerar que a arte não deve ser julgada com um critério racial. De facto, grande parte da poesia de Okigbo pode ser entendida como nacionalista, mas distanciada do movimento de “negritude” dessa época.
Quando a guerra civil da Nigéria estalou, Christopher Okigbo regressou ao Oriente e, com o seu amigo Chiuna Achebe, criou uma editora chamada Ciudadela. Infelizmente, o conflito fê-lo abandonar estes e outros planos e consolidou o seu compromisso com a sua vila, ao alistar-se para o combate na guerra de Biafra. Em Setembro de 1967 morreu em acção perto da intersecção de Opi, Nsukka, durante uma das primeiras batalhas da guerra civil. A título póstumo, foi condecorado com a Ordem Nacional do Mérito de Biafra. A sua obra irá mantê-lo vivo até aos nossos dias confirmando-se, graças à perspectiva histórica, como um dos pioneiros da literatura africana do século XX.
Fontes:
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