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Henry Nxumalo nasceu em 1917 em Margate, Natal, localidade sul-africana. Estudou na escola da missão Fascadale, onde deu provas da sua capacidade como escritor. Publicou em vários meios de comunicação até que o jornal Post de Johannesburgo o contratou.
Com 22 anos, alistou-se no Exército com o objetivo de poder viajar para o estrangeiro; participou na II Guerra Mundial e combateu no Egito. Viveu algum tempo em Londres onde se relacionou com individualidades do mundo da cultura.
Apesar das escassas oportunidades que os escritores negros tinham para progredir na África do Sul, Nxumalo decidiu regressar ao seu país, porque sentia que iriam ocorrer grandes alterações em África e a imprensa iria desempenhar um papel importante.
Em 1951, Jim Bailey fundou a revista Drum, com Anthony Sampson como editor. Henry Nxumalo começou a trabalhar para ela e logo se especializou em jornalismo de investigação. A publicação alcançou grande fama e tornou-se numa arma mediática anti-apartheid.
Durante este período, surgiu e expressou-se toda uma geração de autores, críticos, músicos e jornalistas sul-africanos, comprometidos no campo da resistência. Apesar do constante assédio das autoridades, Henry Nxumalo arriscou a sua vida ao denunciar o tratamento dos negros durante os anos do apartheid.
Em dezembro de 1957, o jornalista estava a investigar sobre as práticas abortivas de um famoso médico, quando foi assassinado por um assaltante desconhecido.
O filme Drum (2004), do diretor Zola Maseko, retrata a vida de Henry Nxumalo. O filme foi premiado em 2006 com o Grande Prémio do Festival Pan-Africano de Cinema.
Fontes:
Perfil na página Web do Governo de África do Sul
Mais informação:
Ficha do filme Drum na Mediateca de Casa África
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