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Boubacar Boris Diop fala sobre literatura, vida e África no contexto do FCAT

16/06/2011

Boubacar Boris Diop falou sobre a sua vida, a sua literatura e as suas Áfricas no contexto do Festival de Cinema Africano de Tarifa (FCAT). Protagonista do programa de Casa África denominado Letras Africanas, que se realiza desde janeiro de 2009, e que põe em contato direto os escritores do continente africano com os leitores espanhóis, o autor de Los tambores de la memoria proferiu uma conferência, esta sexta-feira, na Galeria Silos.

A intervenção de Diop fez parte de um programa de atividades mais amplo, criado pela Casa África, também com os seus próprios conteúdos, e que inclui uma apresentação sobre o papel da Casa África no campo da literatura e do cinema e outra sobre o Salão Internacional do Livro Africano (SILA), que celebrará a sua terceira edição em setembro. A acompanhar o autor senegalês, recentemente traduzido pela Casa África para espanhol na sua Coleção de Literatura com a editorial El Aleph/El Cobre, estará o diretor geral da Casa África, Ricardo Martínez, e o coordenador do programa Letras Africanas, Antonio Lozano.

Boubacar Boris Diop é um romancista, ensaísta, dramaturgo e guionista senegalês (Dakar, 1946) considerado um dos maiores escritores da atualidade em África. É autor de vários romances, entre os quais se destacam Los tambores de la memoria (Ed. Harmattan, 1990), El caballero y su sombra (nova edição, Philippe Rey, 2010), Murambi, el libro de los huesos (nova edição, Zulma, 2011) e Kaveena (Ed. Philippe Rey, 2006). La mona y sus monitos é a versão francesa do seu romance Doomi Golo (Ed. Papyrus Dakar, 2003), escrita originalmente em wolof e traduzida pelo mesmo para francês. É co-autor juntamente com Odile Tobner e François Xavier Verschave de Negrofobia (Ed. Les Arènes, 2005) e autor do ensaio África más allá del espejo (Ed. Philippe Rey, 2007). Colaborou em 2008 na obra coletiva África responde a Sarkozy.