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África e as notícias sobre África interessam cada vez mais em Espanha

05/10/2016

O I Encontro de Jornalistas Espanha-África terminou ontem em Madrid com a participação de 300 convidados, reivindicando uma maior e melhor presença de África nos nossos meios de comunicação, após reunir 30 jornalistas africanos e espanhóis em torno de várias mesas redondas e apresentações destinadas a criar redes e promover o uso de fontes e vozes africanas na informação do continente.

Este encontro de meios especializados, ativistas e jornalistas africanos e repórteres espanhóis realizou-se durante o dia de ontem no Palácio de Cibeles, com o patrocínio da Ria Money Transfer e a colaboração da Agência EFE, a Fundação Mulheres por África e o Município de Madrid e envolveu mais de 300 jornalistas, estudantes, diplomatas e representantes do Terceiro Setor e de fundações com interesse em África.

África e as notícias sobre África interessam muito e cada vez mais em Espanha. Esta é um das principais conclusões a que os mais de 300 jornalistas, estudantes de jornalismo, comunicadores, diplomatas e representantes de instituições e organizações não-governamentais que trabalham em África chegaram no final da jornada de ontem no Palácio Cibeles. A conclusão de dois dias de convivência entre jornalistas africanos e espanhóis é clara: como África interessa a grande parte do público espanhol e a cada vez mais jornalistas e meios de comunicação, falta “mais África” nesses meios e mais vozes africanas nas notícias que nos contem sobre o seu continente.

A necessidade de apostar em vozes e especialistas africanos junta-se a uma reivindicação de ambos os lados: a integração dos jornalistas africanos, a referência a e a colaboração com os meios de comunicação africanos nas redações espanholas. O encontro transformou-se ontem numa tendência nas redes sociais e gerou debates, propostas e alianças de trabalho, reafirmando à instituição a sua vontade de continuar nesta linha de trabalho, apoiada nesta ocasião pela Ria Money Transfer, Casa Árabe, a Agência EFE, a Fundação Mulheres por África e o Município de Madrid.

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