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A transformação económica de África passa por desbloquear o potencial das cidades. A forma de urbanizar o continente será um aspeto crítico para o seu crescimento e desenvolvimento futuro. Esta é uma das ideias principais que se depreende do African Economic Outlook 2016, apresentado na 51ª reunião anual do Grupo de Desenvolvimento Africano, realizada em Kusaka, Zâmbia, no passado mês de maio e que a Casa África apresentará em breve em Espanha.
Não é por acaso que o tema principal é “Cidades sustentáveis e transformação estrutural“, pois o continente está a ser urbanizado a um ritmo histórico aliado a um boom demográfico sem precedentes: a população que vive nas cidades duplicou entre 1995 e 2015, atingindo 472 milhões de pessoas. Este fenómeno está a ser acompanhado por uma transformação estrutural lenta e, de acordo com os autores do relatório, a falta de planificação urbana implica uma expansão urbana dispendiosa.
A urbanização é uma tendência que está a transformar profundamente as sociedades africanas. Dois terços dos investimentos em infraestrutura urbana que devem ser realizados até 2050 ainda não foram efetuados. A urbanização potenciada por políticas adequadas pode ajudar a impulsionar o desenvolvimento económico através do aumento da produtividade agrícola, industrialização, serviços estimulados pelo crescimento da classe média e o investimento estrangeiro direto em corredores urbanos.
Para falar sobre estas e muitas outras conclusões a que chega este relatório sobre as Perspetivas Económicas de África, a Casa África realiza anualmente a sua apresentação em Espanha. As datas e lugares de apresentação previstos são os que se indicam em seguida:
Como sempre, o acesso à apresentação do relatório será gratuito, mas será necessária inscrição prévia no prazo e forma indicada.
A apresentação do relatório estará a cargo de Federico Bonaglia, Assessor Principal do Diretor do Centro de Desenvolvimento da OCDE que tem entre as suas principais responsabilidades a de fornecer orientação sobre assuntos estratégicos fundamentais, incluindo as contribuições do Centro ao G20 e a agenda de desenvolvimento pós 2015.