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África está a registar um crescimento exponencial na criação de novas empresas através de jovens empreendedores de base tecnológica em todo o continente para poder resolver diferentes desafios como os pagamentos através de dispositivos móveis, controlo de culturas, procedimentos burocráticos, etc.
Este processo está a ser estruturado através de espaços de coworking, o que representa uma poupança de custos, acesso à internet e energia e a criação de um ecossistema de empreendedores inovadores onde se desenvolvem sinergias. O Banco Mundial estima que em África existem cerca de 90 espaços de coworking, números conservadores segundo o The Economist, que estima aproximadamento uns 120. Por outro lado, tanto em Espanha como noutros países, também surgiram diferentes espaços de coworking de empreendedores inovadores, mas com um foco e uma filosofia de criar sinergias e contactos e não tanto de poupança de custos.
Por tudo isso, a Casa África organiza na sua sede esta atividade em colaboração com o Governo das Canárias através da Sociedade Canária de Desenvolvimento Económico (PROEXCA) e da Agência Canária de Investigação, Inovação e Sociedade da Informação (ACIISI), bem como o Cluster Canárias Excelência Tecnológica.
O fórum consiste em quatro partes. Começará com uma mesa redonda sobre o potencial das novas tecnologias em África, continuando com 2 blocos de palestras: o primeiro, sobre os planos estratégicos na África do Sul, Gana, Costa do Marfim, Quénia, Senegal, Mauritânia e Cabo Verde; e o segundo sobre casos de sucesso em Espanha e nestes países.
Pretende-se dar prioridade aos seguintes subsetores:
Por último, será criado um espaço para promover o networking entre empresas e instituições africanas e espanholas, já que se pretende contar com a participação de empresas de representantes institucionais e também de empresas que atualmente estão nos hubs tecnológicos dos países mencionados anteriormente e que tenham sido destacados como casos de sucesso.
O objetivo fundamental deste fórum é que os empreendedores pertencentes aos parques tecnológicos ou a incubadoras possam criar contactos noutros mercados e ter acesso a empreendedores com talento, com a finalidade de poder criar sinergias para o desenvolvimento de projetos conjuntos ou acordos de colaboração para a comercialização em novos mercados em crescimento.